Através de sondagem no instagram vocês votaram no próximo post que gostariam de ler aqui no blog e cá está ele: a ruptura COMPLETAMENTE INESPERADA da bolsa de águas, às 38 semanas e 1 dia da gravidez da Carminho.

A Carminho estava prevista nascer no dia 5 de dezembro, de cesariana programada.

Cheguei a comentar com uma amiga, agora minha CAM - Juliana Pereira da Amamenta Porto (falo-vos nisto em breve) que até era "engraçado a bolsa romper não era?" "ai, devia de ser giro… aquela emoção!" ahahahaha e a conexão com esta bebé é tão grande que não é que ela me fez a vontade?

Nada faria prever que a Carminho nos quisesse conhecer mais cedo além de duas coisas!

Do meu feeling... para terem a noção na véspera do nascimento dela, a última SMS que enviei ao meu marido antes de ele sair do trabalho e vir para casa foi uma fotografia minha no sofá deitada com a mão na barriga com o texto "A Carminho está pronta para conhecer o papá".

A outra coisa foi a minha vontade louuuuuuuuuuuca de ter todos os dias a casa imaculada no que diz respeito à limpeza e arrumação. Nos últimos dias de gravidez não descansava enquanto não tivesse tudo impecável! Todos os dias ahahaha

A sensação que ela estava mesmo a chegar não era física… eu não tinha contrações, eu não tinha dores… Era cá dentro, no meu coração que eu sentia que ela estava a vir, mesmo!

E pronto… na noite de 27 de novembro, uma noite como outra qualquer, fui-me deitar e adormeci imediatamente. Acordei com o papá a ir para a cama e levantei-me para fazer um dos mil xixis que se previam naquela noite.
Estava TODAAAA molhada, pernas e pijama e eu disse-lhe "Ai, rebentaram-me as águas!" e ele "Calma… tens a certeza?" ahahahhaa
Ainda ponderei estar "um bocadinho" incontinente mas era impossível haver dúvidas porque a cada passo que dava deixava vestígios estão a ver? :)

Ligamos à nossa obstetra e acabamos por não ir para o hospital onde tínhamos a cesariana programada para dali a uma semana por motivos que prefiro não partilhar para não expor a médica em causa.

Passado este choque inicial de assumir que de facto as coisas não são como nós as programamos mas sim como a bebé decide, aqui sim, comecei a ter algumas dores e era necessário arranjar alguém com quem deixar a Leonor, pegar nas malas e ir para o hospital.

Entre trocas e baldrocas com os carros, com a cadeira da Leonor, com as malas, com a chave de casa, etc... estávamos a caminho e tinha chegado o dia… a nossa bebé ia nascer!

Fotografia de parto e pós parto com a Ana Cunha Fotografia